domingo, 29 de maio de 2011

Me contaram que Kotler está morto

Fui convidado para tomar um vinho (acabei sendo o único na cerveja) na casa de amigos. Lá tive uma grata surpresa ao encontrar uma jovem (e erudita) professora com a qual travamos uma inteligente conversa sobre Marketing e seus preceitos. Papo vai, papo vem, entre teorias e "papers" de congressos, acabei ouvindo falar do artigo intitulado: Kotler is Dead. De acordo com esta professora, era um artigo famoso (que vergonha, eu nao conhecia) e que deveria ser lido por quem fosse da área.
Cheguei em casa já um pouco cansado, mas a vontade de achar este artigo foi maior que meu sono. Achei na Internet o texto na íntegra e devoreio-o rapidamente. Tão rápido, que decidi relê-lo, para que, de fato, pudesse chegar à minhas próprias conclusões.

O texto é um diálogo ficticio entre um suposto jovem professor com o mestre Kotler. O diálogo mostra um Kotler quase que hermético, não muito aberto a críticas e receoso de uma mudança no paradigma do marketing como ele estabelecera.
De forma leve e divertida, o artigo cita autores de marketing que estavam em 1997 revolucionando conceitos antigos e que tratam de assuntos ainda pouco explorados, como os da sexualidade, por Richard Elliott, professor de "Marketing and Consumer Research" na Warwick Business School, o da cultura pop e da música por Morris Holbrook, professor emérito da Business School of Columbia e do consumo simbólico do professor Robert Grafton Small da University Leiscester.
Bem, já la pelas 4 da manhã e após ler um pouco também sobre cada um dos citados no artigo original, fui dormir aliviado, após concluir que não só Kotler está vivíssimo do alto dos seus 81 anos, mas que ele continua cumprindo seu papel de mestre, ou seja, estimulando nós, simples mortais, através dos seus pilares, a discutirmos e pensarmos sobre o marketing como ciência. Sim, acho que este sempre foi o objetivo dele.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Google também erra

Estava ontem almoçando com um amigo e conversando sobre como os projetos empresariais, mesmo os mais planejados e bem orçados, podem resultar em tremendos fracassos e grandes prejuízos. Foi um almoço muito agradável, pois meu interlocutor é um amigo de longa data que, após 20 anos exclusivamente dedicado ao marketing cultural, resolveu pendurar as chuteiras e partiu para uma vida de almoços demorados e viagens para a serra e praia durante a semana.
Após o almoço fiquei pensando por uns instantes se eu lembrava de algum projeto de alguma empresa que eu realmente admirasse e que tivesse fracassado. Não somos feitos para relembrar fracassos - a sociedade ocidental só se lembra dos vencedores - vide o fato de que nada é mais ofensivo na sociedade americana do que chamar alguém de "loser" (perdedor).
E foi quando me veio a lembrança do Google Wave - alguém ainda lembra?
O Google Wave era a "resposta" da equipe criativa do Google para a seguinte pergunta: como seria o email, caso ele tivesse sido criado hoje (2009) e não há 25 anos atrás? Bem, foi com entusiamo que vi (eu e minha equipe num pequeno escritório que eu tinha na Barra da Tijuca) o lançamento na web, através de uma conferência online, o Wave sendo apresentado por uma Diretora Australiana do Google, que liderava este ambicioso projeto mundial. Frases como "o email está por um fio" foram a tônica da apresentação...
Confesso que, apesar de estusiasmado com todos os recursos que o wave tinha (o que mais me estusiasmou era a tradução simultânea e não precisar dar o enter para que o interlocutor visse o que estava sendo digitado), achei o conceito um tanto que confuso, visto que era um email/forum/msn/translator "tabajara" - rsrs... Mas claro que, qualquer consideração hoje em dia, dá a sensação do "já sabia" dos cronistas esportivos.
Bem, o que importa aqui é que após apenas 2 anos, e muuuitos milhões gastos, o Google oficialmente, em 4 de agosto de 2010, decretou seu encerramento. Claro que muitos milhões para o Google deve representar menos que um jantar no La Mole para a maioria de nós, mas foi um retumbante fracasso, e como tantos outros, foi rapidamente jogado para debaixo do tapete dos inúmeros sucessos do Google.
É, cheguei do almoço certo de que os gigantes também erram, apenas a diferença é que eles tem dinheiro suficiente para errar - o que de fato, não ameniza muito as coisas para nós...

Mais um espertalhão quer uma parte do Facebook

Desta vez o golpe veio através de um processo no Estado da Califórina. O alegado sócio do Facebook diz ter um contrato aonde Zuckerberg acordou em ceder 50% da empresa.


Embora o processo tenha se iniciado em abril deste ano, o Facebook só se manisfestou oficialmente ontem, quando de fato reconheceu que Zuckerberg e Ceclia se conheciam, e que Mark trabalhou para Cecglia no ano de 2003 na empresa www.streetfax.com, entretanto, destacaram que este breve trabalho não teria nenhuma relação com a criação do facebook.com.

Minha opinião é que ninguém que tenha de fato direito a 50% do facebook iria esperar por mais de 7 anos para tentar algum tipo de acordo. Me parece algo fantasioso, ou mesmo, criminoso por parte deste senhor, que, ao que indicam os autos, trabalha como um simples vendedor em uma loja do lado oeste de NY.

Gmail lança nova funcionalidade

Google acaba de lançar novo gadget para seu poderoso Gmail. Agora os usuários terão a sua disposição mais esta funcionalidade q permitirá (através do webmail) melhor usabilidade e (dizem eles) melhor a produtividade.

O Diretor do Google, Zohair Hyder, explicou em seu blog que o novo widget vai ficar no lado superior da tela do Gmail, ao lado de cada email, mostrando informações sobre aquela pessoa, do tipo emails recentes, documentos compartilhados, calendários associados, reuniões, etc.

Na verdade esta funcionalidade já até estava disponível, mas não em forma de um widget tão simples de usar.

O Diretor aproveitou a oportunidade para desculpar-se pelo problema técnico que ocorreu em fevereiro, quando milhões de usuários (principalmente nos EUA) ficaram por uma noite sem poder acessar suas Caixas de Entrada, informando que novos investimentos foram feitos para assegurar a segurança e estabilidade do serviço.

Pessoalmente, eu já aderi há tempos ao email do Gmail como minha ferramenta corporativa, principalmente pelo fato da integração automática com o Android.

Nokia vai manter Symbian pelo menos até 2016

Após repercutir muito negativamente (principalmente entre os usuários europeus e o mercado financeiro) que a Nokia iria mudar sua plataforma para o sistema windowns, o chefe executivo da empresa, Stephen Elop, declarou que esta mudança será feita de forma gradual, mas que investimentos na plataforma Symbian continuarào sendo feitos pelo menos até 2016. Acrescentou ainda que os modelos N8 e E7 sairão seguramente com o Symbian.
Analistas consideraram que esta declaração poderia ser um sinal de que, caso a plataforma não tivesse boa aceitação comercial, a Nokia poderia voltar atrás e desfazer esta parceria estratégica.
É esperar pra ver, pois se há uma coisa que não é bem aceita na Europa é a Microsoft.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Barnes & Noble lança novo leitor digital

A guerra dos tablets está mesmo pegando fogo. Após o espetacular sucesso do lançamento do iPad2, quem entra agora neste promissor mercado é a livraria Barnes & Noble, a maior livraria do mundo real. Seu leitor digital, batizado de Nook, vem pra concorrer diretamente com o Kindle da Amazon.com, que por sinal é o leitor digital mais vendido do mundo.
A B&N não divulgou o volume de vendas esperadas para o lançamento, mas analistas consideram que ele facilmente irá atingir o 2o posto em vendas ainda neste ano. O preço de venda do Nok será de US$ 139, mas por enquanto sói será vendido nas lojas reais e não no site da empresa.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Google x Sarkozy no eG8


Uma batalha conceitual foi a tônica do discuso do chairman da empresa Google, Eric Schmidt, durante o 2o dia do e-G8, em Paris. Eric reforçou que o Google não aceita nenhum tipo de cerceamento da liberdade na Internet. No contraponto, o Presidente francês havia defendido na véspera, durante a abertura oficial do encontro, as regulamentações que seu gabinete pretende apresentar ao congresso nos próximos dias para controlar um pouco a Internet e alguns possíveis "abusos".
O dia foi complementado pelos discursos do megahiper empresário do setor de comunicações, o lendário Rupert Murdoch e o menino prodígio da Internet e criador do Facebook, Mark Zuckerberg.