segunda-feira, 18 de julho de 2011

What do you love?

Deparei-me semana passada com um novo aplicativo do Google chamado What do you love? À princípio fiquei tào entusiasmado com a idéia, que cheguei a enviar o link para diversos amigos. Depois, com mais calma, e sem o entusiasmo inicial, fui analisá-lo e acabei concluindo que ele nem um aplicativo meeesmo.
Na verdade, o WhatDoYouLove? é um agregador de funções do próprio Google. Para as pessoas que enviei o link, a maioria delas apenas advetivou o serviço com palavras como "engraçadinho" e "bacaninha".

Entretanto, eu achei o novo serviço útil para quem, como eu, está fazendo pesquisas de assuntos muito específicos e direcionados. Claro que se você colocar Coca Cola, o agregador tratrá coisas muito irrelevantes, pois o universo coca cola é amplo demais.
Mas no meu caso, que estou pesquisando sobre Transmídia (ou transmedia, em inglês) o serviço foi bem útil e já até configurei alertas para novas inclusões de matérias ou informações que sejam acrescentadas ao WhatDoYouLove à respeito do meu tema (sim, eu sei que o alerta já existia no Google há muito tempo).

Acho que claro, pela utilidade ou cuiriosidade, vale o destaque, mas de fato, acharia que o Google já estaria mais do que na hora de incluir em suas buscas indexadores de datas mais precisas. O Google tem uma desvantagem tecnológica pelo fato de priorizar a importância de suas notícias pelo critério de relevância, e aqui entenda-se relevância pela quantidade de cliques nos links. Sendo assim, se uma matéria é antiga, mas teve muitos milhões de cliques, eles sermpre a colocarão no topo, em detrimento a uma notícia quente e momentânea. Faça seu teste para compreender bem o que estou explicando. O critério de relevância é importante e ajuda, de fato, a separar o joi do trigo na internet (que tem muito mais joio que trigo), mas deveria estar atento a outras ferramentas que avançam, porém é verdade que lentamente, consumindo o gigantesco market share no mundo dos procuradores.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Skype para Android suporta agora vídeo chamadas e funciona com 3G ou WiFi

O Skype acaba de lançar mais uma versão, e esta permitirá que os donos dos aparelhos de telefone e tablets que possuam a versão Android 2.3 (ou superior) já façam vídeo chamadas usando o 3G ou redes WiFi. Os principais aparelhos que já podem usar desta funcionalidade são HTC Desire S, Sony Ericsson Xperia Neo, Sony Ericsson Xperia pro e o Google Nexus S.
Com isso, o Skype dá mais um passo na direção da integração de sua plataforma multimídia e super integrada com o que há de mais moderno em termos de telefonia gratúita.
Já há muito tempo imaginava-se que o Skype conseguiria transformar sua conta de prejuízos em lucros, porém, o modelo econômico do Skype não favorecia muito a mudança. Apesart de contar com mais de 60 milhões de usuários ativos, a maioria esmagadora não gasta um só centavo com á empresa, fazendo-a amargar ano após ano, prejuízos crescentes de Ebtida.
A alento chegou com a compra pela Microsoft, pois dá a ela um ânimo antes inimaginável, podendo agora prever-se um crescimento exponencial de sua capacidade de banda e hosting - e este lançamento, seguramente,  já é um fruto da parceria Microsotf, não pelo aspecto tecnológico, visto que esta tecnologia nào tem nada de inovadora efetivamente, mas pela capacidade financeira de arcar com os gigantescos custos operacionais que estão por vir, devido ao volume que irá aumentar drásticamente com mais este serviço de transmição de dados.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A chegada do Google +

Há 5 dias não postava nada por aqui e este tempo parecia ficar cada vez maior, multiplicando-se como uma PG enlouquecida. A pressão psicológica de ter um blog com uma meta de 5 posts por semana vem me transtornando um pouco, até porque o momento de pesquisas da minha dissertação está ganhando corpo. Bem, mas o momento não poderia despertar minha escrita para nenhum outro assunto que não fosse o Google+ lançado ha exatos 2 dias. Considero este um passo desesperado do Google, na tentativa de criar um concorrente à altura do Facebook. As semelhanças são grandes e isto vai dar o que falar. Julgue por você mesmo olhando a foto da home abaixo.

Mas o que mais me chama atenção é o fato de que, ao invés de modificar o orkut, eles resolveram criar uma coisa totalmente nova, e com a marca Google. Este brand stretching  (se tiver tempo e interesse sobre este assunto, vale clicar no link da palavra e ler este interessante artigo sobre o tema) é tecnicamente correto?Válido? Inteligente? E os riscos envolvidos em algo desta magnitude? Isto não é mais um Google Wave ou algum daqueles produtinhos que gastaram alguns poucos milhões de dólares com objetivos modestos. Este é um portal de integração de plataformas que pretende ser o substituto do Facebook. Ok, mas será que o Google não está indo longe demais desta vez? Por que o medo do Facebook está fazendo com que uma vitoriosa empresa lance mão de atravessar de sua área de conforto para arriscar seu maior patromônio, sua desejada e admirada marca, numa seara tão desconhecida.
Acho que os analistas e executivos do Google erraram feio desta vez. É uma estratégia com taxas de risco tão altas que não precisavam ser compradas. Por que não lancarem o mesmo serviço com outro nome e irem integrando aos poucos, de forma que, num caso de fracasso, eles pudessem tirar o time de campo sem terem contaminado a marca Google com mais um fracasso? Neste modelo Google+, a viagem é sem volta e não consigo enxergar uma razão empresarial sólida para tanta determinação de enfrentar o Facebook no seu próprio campo de batalha, que não seja a vaidade de seus executivos e criadores. O FB já deu sinais que ele mesmo vinho de encontro ao Google! Para mim, o garoto prodígio do FB deve estar rindo à toa, pois ele tem pouco a perder neste momento. Continuará na sua caminhada com muitos bilhões e com sua crescente base de usuários que já ultrapassam os 700 milhões em todo mundo, e além disto poderá ridicularizar o "grande" inimigo Google que tenta roubar seu posto. Algo como o que o próprio Google fazia quando surgiu o Bing da Microsoft - será que eles já se esqueceram disto?
Andei circulando pelos blogs mais antenados do Silicon valley não para ler o que os analistas estavam escrenedo, mas para ler os comentários que estavam sendo postados nos posts destes analistas, e confesso que entre tantos lidos, o que mais me chamou atenção foi de um universitário californiano que simplesmente definiu assim: "Google+ isn't cool! That's it!"
That's it mesmo!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Skype e Facebook namorando pra casar?

Skype acaba de anunciar o lançamento de uma nova funcionalidade que permitirá que usuários do Facebook enviem e recebam mensagens intantaneas diretamente de suas páginas da rede social.

Tal movimento foi considerado até certo ponto natural para alguns analistas, tendo em vista o anúncio, há menos de 1 mês, da parceria do Bing com o portal de rede social - ou seja, os laços estão se firmando na parceria. A Microsoft havia pago a bagatela de US$ 8,5 bilhões pelo Skype há cerca de 1 mês, mesmo sabendo que ele (Skype) é uma empresa que derrama prejuízos crescentes ano após ano e não consegue monetizar os quase 65 milhões de usários em todo mundo. O próprio FB chegou a considerar entrar no páreo para a compra do portal de VoIP, mas acabou saindo da disputa, e agora, ao que parece, se aproxima do tio Bill como se não quisesse nada... E o tio Bill por sua vez, que nunca entendeu de fato como é a Internet, tem uma bela chance de entrar de fato na nova era em grande estilo.

Este colunista acredita que o movimento mais importante é a demonstração sólida da aproximação entre Microsoft e FB e não entre o FB e Skype. Provavelmente, veremos novos sinais de que a Microsoft e FB dividem a máxima de que quem tem inimigos em comum devem ser amigos. Neste caso, o inimigo comum é mesmo o Google e seus tentáculos gigantes.

Há muita história para ser contada e a guerra empresarial com uniões estratégicas, fusões e até aquisições ainda está só começando...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Escritor independente vende 1 milhão de livros na Amazon

A Amazon acabou de divulgar que pela primeira vez um escritor independente acaba de bater a casa de 1 milhão de livros digitais vendidos. Vender 1 milhão de livros digitais não é uma grande novidade para grandes editoras nos EUA, mas isto é uma completa surpresa quando se fala de escritores independentes quer se utilizam do sistema de publicação Amazon chamado Kindle Direct Publishing.  Este sistema permite que qualquer escritor possa publicar livros digitais e os colocar para vender no site da Amazon. Diversas críticas andam sendo feitas por usuários Amazon pelo mundo, devido ao grande número de emails com propaganda (spams?) destes livros que andam circulando pela rede. Controvérsias à parte, o sistema de publicação independente deles mostra agora q o mercado dos livros digitais (ainda tão insipiente no Brasil) é uma realidade e veio para ficar.

Particularmente, acho o Kindle o melhor reader em termos de qualidade exclusiva para leitura (pessoalmente não conhecia, mas recentemente uma amiga me emprestou um para que eu conhecesse). Acho que apenas o Kindle deixa a desejar pela interface com botões - acho q a tecnologia touch screen seria mais apropriada para este tipo de produto, pois facilitaria a leitura de PDF - possibilitando o aumento de tamanho das letras na tela gradativamente. Neste sentido, acho q o iPad tem mais vantagens na relação custo/benefício.

Mas voltando ao tema inicial, o autor do livro (e da façanha) chama-se John Locke e já havia publicado uma meia dúzia de livros anteriormente, dentre eles, livros como Vegas Moon, Wish List, A Girl Like You, Follow the Stone, Don’t Poke the Bear entre outros. Pelos títulos e pelas capas dos livros, já pode-se perceber que ele não deve ser um escritor de alta categoria literária (não li para fazer uma avaliação pessoal imparcial, mas são os comentários que circulam pela Internet e não um preconceito contra qualquer estilo literário), mas isto pouco importa pela sua marca hitórica.
Quem sabe não vemos muito em breve alguns escritores brasileiros publicando (ao menos) seus livros de marketing lá na Amazon também?

domingo, 19 de junho de 2011

Empresas de Internet de mais de US$ 1 bilhão

Há uma série de analistas (dos quais discordo), que afirmam que estamos vivendo uma bolha semelhante a ocorrida no fim dos anos 90. Um indicador disto seria a lista, cada vez mais crescente, de empresas PontoCom que estão valendo mais de 1 bilhão de dólares. Listamos aqui apenas algumas:

- www.Airbnb.com - é um site que permite que o cliente ache um local para se hospedar em apartamentos de particulares. Pode ser desde uma cama, um quarto privado ou até o apartamento inteiro. O site tem tecnologia de identificação do IP, e por isso, provavelmente o cliente brasileiro quando acessar, já encontrará a página em português (e muitas ofertas brasileiras). O site lançado em 2008 já alugou mais de 1.6 milhões de noites em diversas partes do mundo e teve o fantástico crescimento de 800% no ano passado.

- www.Squareup.com  - é um site que facilita e permite que qualquer negócio permita aceitar facilmenmte cartões de crédito online, e mobile. O diferencial deles é a facilidade e agilidade de implementação, sem grandes esforços e sem contratos complicados. O sucesso é enorme e as perspectivas de médio e longo prazo maiores ainda.



- www.Paypal.com - este nome já é famoso no Brasil (principalmente para quem compra na Internet já alguns anos em sites internacionais). Porém, no Brasil, eles tentam embarcar de fato há alguns anos sem muito sucesso, visto o receio da maioria dos clientes brasileiros com sites de meios de pagamento gringos. Aqui, sites como PagSeguro e Moip dominaram totalmente o mercado, principalmente com a febre dos sites de compra coletiva nos últimos meses.

- www.Spotify.com - site de musica online via streaming. Possui hoje cerca de 13 milhões de m;usicas. Nada de inovador, mas faz um sucesso incrível e ja vale mais de 1 bilhào de dólares também.

- www.Dropbox.com - site de hospedagem de arquivos e compartilhamento. O foco do site é a integração de todas as paltaformas (fone, desktop e laptop) através do sistema do dropbox. Entretanto, eu já ultilizei muito o dropbox para "enviar" arquivos super pesados para clientes e parceiros. Achei a solução muito mais fácil do que os tradicionais sites de envios de grandes arquivos. O dropbox é um grande sucesso e já os colocou no seleto grupo das novas empresas PontoCom de mais de 1 bi!

- www.Gilt.com   - site de compras de produtos "da moda" (roupas, perfumes, produtos de beleza, etc.). O site para acessar precisa de um pré cadastro e poderíamos considerá-los uma espécie de site de compra coletiva. É um sucesso mundial e os traz pro clubinho dos bilionários.

- www.FourSquare.com - nosso último site da lista já é um dos queridinhos dos antenados e conectados, principalmente dos que usam com frequência Facebook e Twitter. O sistema (após o usuário criar um breve cadastro) localiza aonde o cliente está e posta isto nas suas redes sociais preferidas. É um site viciante (posso garantir por experiência própria), pois é muito ágil e identifica com uma precisão surpreendente onde você está identificando o bar, clube, restaurante, igreja, etc... E por conta da facilidade, da utilidade e da inovação, já ultrapassou o 1 bilhão de dolares de valor de mercado!

sábado, 11 de junho de 2011

Site cupons.com recebe US$ 200 milhões de investimento

A empresa on line Coupons.com acaba de receber um gigantesco aporte de capital no valor de US$ 200 milhoes, mostrando a força deste mercado de cupons, ainda quase insipiente no Brasil. Com este investimento, analistas consideram que a Coupons.com estaria valendo nada menos que US$ 1 bilhão, transformando-a numa das grandes blue chips do mercado de tecnologia. A Coupons.com foi fundada há 13 anos e é considerada uma das mais estáveis empresas deste segmento, muito antes dele ser invadido pelas empresas de compras coletivas como Groupon. O modelo coupons.com é um pouco diferente dos sites de compra coletiva tradicionais, visto que nele não há necessidade do cliente ter um grupo comprando o mesmo produto. Porém, o modelo de remuneração (normalmente) é atrelado aos resultados de venda efetiva - o site recebe comissionamento em cima das vendas.
Atualmente o Coupons.com atua em dezenas de segmentos que vão desde alimentação e entretenimento roupas e carros. O site está entre os 50 maiores sites dos EUA e possui mais de 300 funcionários em sua sede em Palo Alto na Califórnia. Os números do site são tão gigantes e impressionantes como seu aporte - só para se ter uma idéia, apenas no ano de 2010, o site distribuiu cupons que chegaram a mais de US$ 300 bilhões. Cliente como JCPenney, eBay, Barnes & Nobles e Coca Cola são apenas poucos exemplos das centenas de empresas que confiam seus descontos online a este site.
Em breve, começaremos a ver empresa de cupons também desembarcando no Brasil para esquentar ainda mais a guerra com os já "tradicionais" sites de compras coletivas.