quinta-feira, 30 de junho de 2011

Skype para Android suporta agora vídeo chamadas e funciona com 3G ou WiFi

O Skype acaba de lançar mais uma versão, e esta permitirá que os donos dos aparelhos de telefone e tablets que possuam a versão Android 2.3 (ou superior) já façam vídeo chamadas usando o 3G ou redes WiFi. Os principais aparelhos que já podem usar desta funcionalidade são HTC Desire S, Sony Ericsson Xperia Neo, Sony Ericsson Xperia pro e o Google Nexus S.
Com isso, o Skype dá mais um passo na direção da integração de sua plataforma multimídia e super integrada com o que há de mais moderno em termos de telefonia gratúita.
Já há muito tempo imaginava-se que o Skype conseguiria transformar sua conta de prejuízos em lucros, porém, o modelo econômico do Skype não favorecia muito a mudança. Apesart de contar com mais de 60 milhões de usuários ativos, a maioria esmagadora não gasta um só centavo com á empresa, fazendo-a amargar ano após ano, prejuízos crescentes de Ebtida.
A alento chegou com a compra pela Microsoft, pois dá a ela um ânimo antes inimaginável, podendo agora prever-se um crescimento exponencial de sua capacidade de banda e hosting - e este lançamento, seguramente,  já é um fruto da parceria Microsotf, não pelo aspecto tecnológico, visto que esta tecnologia nào tem nada de inovadora efetivamente, mas pela capacidade financeira de arcar com os gigantescos custos operacionais que estão por vir, devido ao volume que irá aumentar drásticamente com mais este serviço de transmição de dados.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A chegada do Google +

Há 5 dias não postava nada por aqui e este tempo parecia ficar cada vez maior, multiplicando-se como uma PG enlouquecida. A pressão psicológica de ter um blog com uma meta de 5 posts por semana vem me transtornando um pouco, até porque o momento de pesquisas da minha dissertação está ganhando corpo. Bem, mas o momento não poderia despertar minha escrita para nenhum outro assunto que não fosse o Google+ lançado ha exatos 2 dias. Considero este um passo desesperado do Google, na tentativa de criar um concorrente à altura do Facebook. As semelhanças são grandes e isto vai dar o que falar. Julgue por você mesmo olhando a foto da home abaixo.

Mas o que mais me chama atenção é o fato de que, ao invés de modificar o orkut, eles resolveram criar uma coisa totalmente nova, e com a marca Google. Este brand stretching  (se tiver tempo e interesse sobre este assunto, vale clicar no link da palavra e ler este interessante artigo sobre o tema) é tecnicamente correto?Válido? Inteligente? E os riscos envolvidos em algo desta magnitude? Isto não é mais um Google Wave ou algum daqueles produtinhos que gastaram alguns poucos milhões de dólares com objetivos modestos. Este é um portal de integração de plataformas que pretende ser o substituto do Facebook. Ok, mas será que o Google não está indo longe demais desta vez? Por que o medo do Facebook está fazendo com que uma vitoriosa empresa lance mão de atravessar de sua área de conforto para arriscar seu maior patromônio, sua desejada e admirada marca, numa seara tão desconhecida.
Acho que os analistas e executivos do Google erraram feio desta vez. É uma estratégia com taxas de risco tão altas que não precisavam ser compradas. Por que não lancarem o mesmo serviço com outro nome e irem integrando aos poucos, de forma que, num caso de fracasso, eles pudessem tirar o time de campo sem terem contaminado a marca Google com mais um fracasso? Neste modelo Google+, a viagem é sem volta e não consigo enxergar uma razão empresarial sólida para tanta determinação de enfrentar o Facebook no seu próprio campo de batalha, que não seja a vaidade de seus executivos e criadores. O FB já deu sinais que ele mesmo vinho de encontro ao Google! Para mim, o garoto prodígio do FB deve estar rindo à toa, pois ele tem pouco a perder neste momento. Continuará na sua caminhada com muitos bilhões e com sua crescente base de usuários que já ultrapassam os 700 milhões em todo mundo, e além disto poderá ridicularizar o "grande" inimigo Google que tenta roubar seu posto. Algo como o que o próprio Google fazia quando surgiu o Bing da Microsoft - será que eles já se esqueceram disto?
Andei circulando pelos blogs mais antenados do Silicon valley não para ler o que os analistas estavam escrenedo, mas para ler os comentários que estavam sendo postados nos posts destes analistas, e confesso que entre tantos lidos, o que mais me chamou atenção foi de um universitário californiano que simplesmente definiu assim: "Google+ isn't cool! That's it!"
That's it mesmo!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Skype e Facebook namorando pra casar?

Skype acaba de anunciar o lançamento de uma nova funcionalidade que permitirá que usuários do Facebook enviem e recebam mensagens intantaneas diretamente de suas páginas da rede social.

Tal movimento foi considerado até certo ponto natural para alguns analistas, tendo em vista o anúncio, há menos de 1 mês, da parceria do Bing com o portal de rede social - ou seja, os laços estão se firmando na parceria. A Microsoft havia pago a bagatela de US$ 8,5 bilhões pelo Skype há cerca de 1 mês, mesmo sabendo que ele (Skype) é uma empresa que derrama prejuízos crescentes ano após ano e não consegue monetizar os quase 65 milhões de usários em todo mundo. O próprio FB chegou a considerar entrar no páreo para a compra do portal de VoIP, mas acabou saindo da disputa, e agora, ao que parece, se aproxima do tio Bill como se não quisesse nada... E o tio Bill por sua vez, que nunca entendeu de fato como é a Internet, tem uma bela chance de entrar de fato na nova era em grande estilo.

Este colunista acredita que o movimento mais importante é a demonstração sólida da aproximação entre Microsoft e FB e não entre o FB e Skype. Provavelmente, veremos novos sinais de que a Microsoft e FB dividem a máxima de que quem tem inimigos em comum devem ser amigos. Neste caso, o inimigo comum é mesmo o Google e seus tentáculos gigantes.

Há muita história para ser contada e a guerra empresarial com uniões estratégicas, fusões e até aquisições ainda está só começando...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Escritor independente vende 1 milhão de livros na Amazon

A Amazon acabou de divulgar que pela primeira vez um escritor independente acaba de bater a casa de 1 milhão de livros digitais vendidos. Vender 1 milhão de livros digitais não é uma grande novidade para grandes editoras nos EUA, mas isto é uma completa surpresa quando se fala de escritores independentes quer se utilizam do sistema de publicação Amazon chamado Kindle Direct Publishing.  Este sistema permite que qualquer escritor possa publicar livros digitais e os colocar para vender no site da Amazon. Diversas críticas andam sendo feitas por usuários Amazon pelo mundo, devido ao grande número de emails com propaganda (spams?) destes livros que andam circulando pela rede. Controvérsias à parte, o sistema de publicação independente deles mostra agora q o mercado dos livros digitais (ainda tão insipiente no Brasil) é uma realidade e veio para ficar.

Particularmente, acho o Kindle o melhor reader em termos de qualidade exclusiva para leitura (pessoalmente não conhecia, mas recentemente uma amiga me emprestou um para que eu conhecesse). Acho que apenas o Kindle deixa a desejar pela interface com botões - acho q a tecnologia touch screen seria mais apropriada para este tipo de produto, pois facilitaria a leitura de PDF - possibilitando o aumento de tamanho das letras na tela gradativamente. Neste sentido, acho q o iPad tem mais vantagens na relação custo/benefício.

Mas voltando ao tema inicial, o autor do livro (e da façanha) chama-se John Locke e já havia publicado uma meia dúzia de livros anteriormente, dentre eles, livros como Vegas Moon, Wish List, A Girl Like You, Follow the Stone, Don’t Poke the Bear entre outros. Pelos títulos e pelas capas dos livros, já pode-se perceber que ele não deve ser um escritor de alta categoria literária (não li para fazer uma avaliação pessoal imparcial, mas são os comentários que circulam pela Internet e não um preconceito contra qualquer estilo literário), mas isto pouco importa pela sua marca hitórica.
Quem sabe não vemos muito em breve alguns escritores brasileiros publicando (ao menos) seus livros de marketing lá na Amazon também?

domingo, 19 de junho de 2011

Empresas de Internet de mais de US$ 1 bilhão

Há uma série de analistas (dos quais discordo), que afirmam que estamos vivendo uma bolha semelhante a ocorrida no fim dos anos 90. Um indicador disto seria a lista, cada vez mais crescente, de empresas PontoCom que estão valendo mais de 1 bilhão de dólares. Listamos aqui apenas algumas:

- www.Airbnb.com - é um site que permite que o cliente ache um local para se hospedar em apartamentos de particulares. Pode ser desde uma cama, um quarto privado ou até o apartamento inteiro. O site tem tecnologia de identificação do IP, e por isso, provavelmente o cliente brasileiro quando acessar, já encontrará a página em português (e muitas ofertas brasileiras). O site lançado em 2008 já alugou mais de 1.6 milhões de noites em diversas partes do mundo e teve o fantástico crescimento de 800% no ano passado.

- www.Squareup.com  - é um site que facilita e permite que qualquer negócio permita aceitar facilmenmte cartões de crédito online, e mobile. O diferencial deles é a facilidade e agilidade de implementação, sem grandes esforços e sem contratos complicados. O sucesso é enorme e as perspectivas de médio e longo prazo maiores ainda.



- www.Paypal.com - este nome já é famoso no Brasil (principalmente para quem compra na Internet já alguns anos em sites internacionais). Porém, no Brasil, eles tentam embarcar de fato há alguns anos sem muito sucesso, visto o receio da maioria dos clientes brasileiros com sites de meios de pagamento gringos. Aqui, sites como PagSeguro e Moip dominaram totalmente o mercado, principalmente com a febre dos sites de compra coletiva nos últimos meses.

- www.Spotify.com - site de musica online via streaming. Possui hoje cerca de 13 milhões de m;usicas. Nada de inovador, mas faz um sucesso incrível e ja vale mais de 1 bilhào de dólares também.

- www.Dropbox.com - site de hospedagem de arquivos e compartilhamento. O foco do site é a integração de todas as paltaformas (fone, desktop e laptop) através do sistema do dropbox. Entretanto, eu já ultilizei muito o dropbox para "enviar" arquivos super pesados para clientes e parceiros. Achei a solução muito mais fácil do que os tradicionais sites de envios de grandes arquivos. O dropbox é um grande sucesso e já os colocou no seleto grupo das novas empresas PontoCom de mais de 1 bi!

- www.Gilt.com   - site de compras de produtos "da moda" (roupas, perfumes, produtos de beleza, etc.). O site para acessar precisa de um pré cadastro e poderíamos considerá-los uma espécie de site de compra coletiva. É um sucesso mundial e os traz pro clubinho dos bilionários.

- www.FourSquare.com - nosso último site da lista já é um dos queridinhos dos antenados e conectados, principalmente dos que usam com frequência Facebook e Twitter. O sistema (após o usuário criar um breve cadastro) localiza aonde o cliente está e posta isto nas suas redes sociais preferidas. É um site viciante (posso garantir por experiência própria), pois é muito ágil e identifica com uma precisão surpreendente onde você está identificando o bar, clube, restaurante, igreja, etc... E por conta da facilidade, da utilidade e da inovação, já ultrapassou o 1 bilhão de dolares de valor de mercado!

sábado, 11 de junho de 2011

Site cupons.com recebe US$ 200 milhões de investimento

A empresa on line Coupons.com acaba de receber um gigantesco aporte de capital no valor de US$ 200 milhoes, mostrando a força deste mercado de cupons, ainda quase insipiente no Brasil. Com este investimento, analistas consideram que a Coupons.com estaria valendo nada menos que US$ 1 bilhão, transformando-a numa das grandes blue chips do mercado de tecnologia. A Coupons.com foi fundada há 13 anos e é considerada uma das mais estáveis empresas deste segmento, muito antes dele ser invadido pelas empresas de compras coletivas como Groupon. O modelo coupons.com é um pouco diferente dos sites de compra coletiva tradicionais, visto que nele não há necessidade do cliente ter um grupo comprando o mesmo produto. Porém, o modelo de remuneração (normalmente) é atrelado aos resultados de venda efetiva - o site recebe comissionamento em cima das vendas.
Atualmente o Coupons.com atua em dezenas de segmentos que vão desde alimentação e entretenimento roupas e carros. O site está entre os 50 maiores sites dos EUA e possui mais de 300 funcionários em sua sede em Palo Alto na Califórnia. Os números do site são tão gigantes e impressionantes como seu aporte - só para se ter uma idéia, apenas no ano de 2010, o site distribuiu cupons que chegaram a mais de US$ 300 bilhões. Cliente como JCPenney, eBay, Barnes & Nobles e Coca Cola são apenas poucos exemplos das centenas de empresas que confiam seus descontos online a este site.
Em breve, começaremos a ver empresa de cupons também desembarcando no Brasil para esquentar ainda mais a guerra com os já "tradicionais" sites de compras coletivas.

iTunes retira aplicativos anti-radares de polícia

Após pressão de um grupo de senadores, a Apple decidiu retirar de sua loja virtual, iTunes, os aplicativos que informavam a localização das blitz com bafômetros e de radares de velocidade espalhados pelos EUA. A decisão da Apple é bastante polêmica e foi considerada uma fraqueza da Apple ao ceder facilmente às pressões do congresso americano, isso sem mencionar que tratou-se de um atentado à liberdade dos desenvolvedores e à própria Internet. De forma totalmente diferente, o Google que não atendeu à solicitação para fazer o mesmo em sua loja Android, e manteve liberados os aplicativos já desenvolvidos para o mesmo objetivo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Google tem a maior média salarial do Vale do Silício

Supreendentemente para alguns (inclusive para mim que havia lido ao contrário disto diversas vezes), uma pesquisa realizada pela empresa Payscale afirma que o Google, além de ser a empresa que mima os seus funcionários com restaurantes de comida japonesa grátis e liberada, que tem massagistas para um relaxamento durante o expediente, que permite que se leve o cachorro para acompanhar o dono no trabalho, tem també a maior média salarial entre as empresas de tecnologia do Vale do Silício.

A maior média foi encontrada dentre o empregado de nível médio (US$ 141 mil/ano), o que o deixa em uma confortável liderança (Microsoft fica em 2o com US$ 127 mil/ano) e que cada vez mais esquenta o imaginário de milhões de universitários pelo mundo, que sonham sobre as maravilhisas de se trabalhar em uma empresa assim.  Os googlers (como eles mesmo se referem a quem trabalha lá) estão muito felizes e empatam no quesito "extrema satisfação no trabalho", empatando com os empregados de empresas como Amazon, Apple e Facebook. Porém, os funcionários do Google e da Apple tem uma taxa de "livre de stress" bem mais baixa que as encontradas nas demais empresas.
Fica assim aqui a lição de que uma empresa que transpira modernidade para os clientes é (e deve ser) formada por funcionários felizes, bem pagos e motivados.



 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Fotos do iPhone 5

Caiu hoje na rede novas "primeiras fotos" do iPhone 5. É, ao que tudo indica, o queridinho de 9 entre 10 "moderninhos e descolados" já está mesmo prestes a sair do forno. A foto aí é de um possível protótipo divulgada pela MIC gadget e que vem ao encontro do que o mercado já esperava, inclusive o que este modesto colunista já havia noticiado pelo Twitter há semanas. Resumindo: tela maior, aparelho mais fino e traseira curva. Quero ver é se o processador vem realmente com a força do iPad...
Se é verdade ou não, o fato é que até setembro, mais tardar outubro, o iPhone 5 chega às lojas (pelo menos nos EUA) para aproveitar o embalo das vendas do Natal 2011.

Facebook pode tirar Google do mercado

O que à princípio poderia parecer uma grande tolice, hoje já configura-se uma especulação baseada em mais do que simplesmente "achismos"...
O Facebook, apesar das negativas oficiais pode estar se preparando para ingressar no multibilionário segmento de buscadores, onde pretende bater diretamente com o Google.
Mas qual seria a diferença de um buscador Facebook em comparação com o Google? Porque o Facebook iria ingressar em um segmento já tão estabelecido e liderado tão isoladamente pelo Google?
Bem, o buscador Google é a melhor (pelo menos a mais conhecida) ferramenta de busca anônima e através de seus sofisticados algoritmos consegue identificar minimamente o que o usuário anônimo deseja encontrar.

O segredo deste resposta está na palavra "anônima", pois é exatamente o oposto do que o facebook poderia ter a seu favor. Seus hoje mais de 700 milhões de usuários tem um perfil claro de comportamento, o que permitiria a uma possível ferramenta de busca Facebook ser muitas e muitas vezes mais "certeira" que a plataforma Google.
Bem, o jovem Mark já demonstrou que de bobo não tem nada e que é ambicioso suficiente para ingressar em mais este desafio. Nossas apostas estão nesta direção para muito em breve - quem viver, verá!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Paulo Francis manda notícias

Excepcionalmente, este post não será sobre tecnologia e, por isso, peço desculpas aos meus fiéis 5 leitores.
Hoje a Presidente Dilma tá inaugurando mais uma plataforma da Petrobras no Rio - a P56. Curiosamente, a imprensa nem menciona mais a P36. Alguém ainda lembra? Sim, foi aquele acidente que deixou mortos e feridos e que provocou milhões e milhões de prejuízo ao país...
Bem, mas vendo o carnaval que já está sendo feito em cima desta inauguração da Dilma, me veio a lembrança de um artigo do jornalista Elio Gaspari (disparado o maior jornalista vivo do Brasil), sobre uma fictícia carta que ele haveria recebido do saudoso Paulo Francis, naquela ocasião já morto há mais de 5 anos. Intitulada com o nome deste post, o jornalista relembra como Paulo Francis batia forte nos desmandos e roubalheiras que a Petrobras dos tempos do Joel Renó sofria(?), sem que nenhum grande veículo do país se posicionasse contra. Mas também, como esperar que algum veículo de comunicação se manifestasse contra, se a Petrobras sustenta a maioria dos veículos de comunicação do país, de norte a sul, grandes e pequenos, mídia impressa ou eletrônica?
Queria mesmo é saber se nesta P não teve os mesmos esquemas da 36!!! O quadro técnico da Petrobras é impecável, mas infelizmente, os técnicos nunca puderam implantar uma gestão livre de politicagens e influências "malignas" - uma pena...
Lamentavelmente, acho q as coisas não mudaram muito de lá pra cá não.
É, o Paulo Francis tava certo e nosso país estava(?) todo errado...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Radio online alcança 1,3 bilhões de dólares de valor

Talvez você se surpreenda ao saber que uma rádio online, chamada Pandora, acaba de bater o incrível valor de 1,3 bilhões de dólares em seu lançamento de ações na New York Stock Exchange (NYSE). Mas você deve estar se perguntando porque você nunca ouviu falar em tal rádio. Bem, simplesmente porque, devido aos direitos autorais, a Pandora bloqueia nosso IP vindo do Brasil.


Independentemente do fato deles não estarem no Brasil (ainda), este número mostra a pujança do mercado de arquivamento de música nas nuvens, que apesar de novo, já se mostra como a opção mais concreta para o modelo de música para os próximos anos.
O modelo de negócios é formado por publicidade e assinatura - quando o usuário assina o site, ele pode ouvir suas músicas (800 mil canções dos mais diversos estilos) sem ter que ouvir propagandas - muito simples. Esta simplicidade fez com que a Pandora tenha 94 milhões de usuários registrados, dos quais 32 milhões considerados como ativos, o que significou um crescimento de quase 50% em apenas 1 ano.
De fato, o modelo de músicas online parece estar sim chegando a um modelo mais maduro. Principalmente quando pensamos no recente lançamento de serviços similares por gigantes como Google (provável nome será Music Beta), Sony no PSP e o serviço lançado recentemente pela Amazon, o Cloud Drive.
Apesar da Apple estar um pouco atrasada, tem planos para lançamento em breve de um serviço também em nuvem, visto que os analistas acreditam que inevitavelmente ele irá suplantar (à medio prazo) o modelo de compra/download da música. Isto é amplamente favorável para as gravadoras, na medida que minimizaria o problema da pirataria, mas por outro lado, prejudicaria o usuário que deseja acessar sua música de seu celular, já que o custo de acesso do 3G ainda é muito alto para os parâmetros brasileiros. Mas é certo que, aos poucos, os preços de transmissão de dados online via 3G (e em breve 4G) irá cair e, quem sabe, viabilizar também este modelo no Brasil.